O término deste ano letivo foi, sem dúvida alguma, atípico a todos os níveis. Foram feitos certos “ajustes” para colmatar as dificuldades que a adaptação ao ensino à distância poderá ter surtido, nomeadamente ao nível dos exames nacionais cujo formato sofreu, também ele, alterações significativas. No que diz respeito aos exames da segunda fase deste ano letivo, elencamos, em seguida , algumas particularidades. Afinal de contas, a segunda fase deste ano destina-se a que alunos? Tem alguma mais valia ir à segunda fase este ano? Inscrevi-me: que benefícios poderei retirar daqui?
Muito resumidamente, a segunda fase será, fundamentalmente, para alunos que estejam a pensar concorrer à segunda fase de candidaturas para as universidades e para os alunos que, eventualmente, não passaram à disciplina e que, infelizmente, não o conseguiram fazer na primeira fase. Para estes últimos, impõem-se mesmo a ida à segunda fase para concluírem a disciplina e, se for caso disso, poderem proceder à candidatura à universidade. Para os primeiros, gostávamos de deixar aqui algumas notas… contrariamente aos anos anteriores, este ano, a classificação final de cada disciplina assentou, apenas, nas classificações atribuídas pelos professores, ou seja, falamos da classificação interna. Então, para aqueles alunos que concluíram o 11º ano de escolaridade, a classificação interna das disciplinas bienais corresponde à média aritmética das classificações finais ( de 3º período) obtidas pelo aluno no 11º e 10º ano. Para as disciplinas trienais, aplicáveis aos alunos de 12º ano, média dos 3 anos. Portanto, a classificação dos exames apenas tinha utilidade para prova de ingresso na universidade, daí ter havido inúmeros casos de alunos que, este ano, não foram submetidos a nenhum exame (não precisavam dele para prova de ingresso!). Uma medida adicional decorrente do atual cenário que enfrentamos, neste campo dos exames, foi a impossibilidade de fazer melhoria a partir dos exames nacionais, o que, por si só, invalida uma das principais funções da segunda fase. Então lembra-te, no caso de fazeres parte desta fração de alunos, indo à segunda fase, os únicos benefícios que poderás, eventualmente, retirar são melhorar a nota da prova de ingresso que apenas poderá ser usada na segunda fase de candidaturas. Porém, achamos que te devíamos relembrar de um pormenor que, este ano, se acentua… na segunda fase, os lugares escasseiam, pois grande parte deles é ocupada na primeira fase, e este ano, prevê-se que ainda menos vagas restem, dada a subida das médias, a nível nacional. Aquelas décimas que contas subir na segunda fase poderão não ter grande efeito na tua candidatura.
Se, depois, de ponderares bem, achaste que devias ir à segunda fase, afigura-se um exame cujos moldes não irão distanciar-se muito daqueles que fizeste na primeira fase, por isso não te preocupes e dá o teu melhor, sem stress! Boa sorte para o que se avizinha, para o estudo que poderás estar a ultimar e para o que o teu futuro académico te reserva… na easy future, for sure!
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